sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Itália, o retorno !

Hoje acordamos com muita saudades das crias. Tudo que presenciamos e amamos aqui, comentamos que faremos novamente com a Giorgia e o Lucca. Quando estiverem maiores e puderem aproveitar bem, voltaremos os quatro para curtir!!!
Pietro e Milene, Itália, 30/junho 2011

Não demorou tanto, 2014 foi o ano !

A Giorgia faria 15 anos em dezembro, Lucca já com 10 anos preparado pra caminhar um monte, então decidimos fazer a viagem no inverno, Dezembro, assim a Giorgia faria niver no caminho e eu e a Milene conheceríamos uma Itália diferente.

Como sempre organizamos a viagem com boa antecedência, troquei as passagens pelos pontos do cartão de crédito, pagando somente as taxas. Foi ótimo pois pegamos uma época que o Euro estava bem alto (R$ 3,30). Diferente da maioria das minha viagens, dessa vez reservamos os hoteis pelo Booking, além de valores melhores, peguei com a possibilidade de cancelamento com poucos dias, assim se precisasse era só mudar roteiro. Final de ano, em quatro, com crianças, inverno onde escurece muito cedo (17h), melhor não arriscar ficar procurando hotel no escuro.
Também aluguei o carro pela Hertz com todos os seguros, torcendo pra que dessem um upgrade por lá, e deram.

O roteiro foi aquela festa pra se fazer, queríamos levar as crias para alguns lugares que amamos da primeira vez, mas também queríamos conhecer novos. Alguns meses de pesquisa e tudo ficou pronto. Adoro essa parte da viagem, é uma viagem !

05/dez/2014 - Blumenau até Curitiba

Destaque da ida até Curitiba pra começar a bagunça de aeroporto foi o restaurante árabe Leliban, coisa de doido de tão bom. Dormimos no Tulip Inn, onde deixamos o carro no estacionamento durante a viagem.

06/dez e 07/dez - Curitiba para Roma com parada em Lisboa

O trajeto de avião até Roma é aquela mesma chatice de aeroporto, esperas cansativas, atrasos, poltrona desconfortável etc etc Pra amenizar um senhor Inglês estava também aguardando voo e batemos um papo sobre motociclismo, ele tem uma GS1200 e uma Hayabusa, gosta de emoções.

Então vamos direto a Roma… O voo fez escala em Lisboa, sobrevoou toda Portugal e Espanha que me pareceram lindas de cima (em breve queremos visitar), avistamos muitas usinas eólicas e até uma nuclear. 

Chegamos já noite com uma linda lua gigante ao longe, pegamos o trem (compramos ticket errado, de um trem e pegamos outro, assim tivemos que pagar de novo, EUR 40,00) e depois o metro, caminhando um pouco até o apartamento na belíssima Via Cavour.



Um pequeno e aconchegante flat, com cozinha completa, bom banheiro, camas confortáveis.

Tomamos um banho e já fomos pra rua, todos ansiosos pra conhecer a “Cidade Eterna”. Famintos paramos em uma pequena lanchonete no caminho, comemos pizza, panini e alguma massa, não me recordo. O Coliseu ficava a apenas 1km, então seguimos pra lá. Temperatura fria mas agradável, lua acima ajudou nas fotos. Na volta tomamos um gelato, um chocolate quente e paramos em uma fiambreria pra comprar pane, prosciutto, formaggio e bebidas para o café da manhã. Todos bem cansados, fomos dormir.





08/dez - Roma

15 anos da já moça Giorgia Chiara !!! O cansaço foi tanto que acordamos atrasados, nossa preocupação maior é que escurece cedo demais no inverno, 17h já é noite. Compramos o Roma Pass de 48h que nos deu direito a metro e algumas entradas, como a do Coliseu. Quando com crianças é bom ficar atento pois a maioria das atrações não se paga ou é um valor bem inferior. Do Coliseu seguimos para o Foro Romano e o Palatino. 
Legal mesmo foi ver a curtição do Lucca e da Giorgia frente a tanta história e beleza. Mas a caminhada do dia estava só começando. Piazza Veneza e o monumental Palacio Vittorio Emanuele, Mercado de Trajano (somente externo, visitamos depois no retorno a Roma).








Muitas vias estavam fechadas pois naquele dia era feriado em Roma, Imaculada Conceição, e o Papa fez um trajeto de carro. Como estava tudo absolutamente lotado e quase não veríamos nada, optamos por continuar o passeio e deixar pra ver o Papa em outra oportunidade. 

A Fontana de Trevi está em reforma, parece que vai demorar muito até finalizarem, estava seca, com uma passarela sobre ela. Seguimos para o Pantheon, mas por se tratar de uma igreja estava fechado, todas as igrejas naquele dia estavam fechadas.



Pegamos o metro até a Pirâmide Cestia, assim chamada por Caio Cestio que ordenou a construção aproximadamente no ano 12 a.C., período sucessivo a conquista do Egito por parte do Império Romano. Mas infelizmente, também estava fechada. Aproveitamos que estávamos ao lado da estação Termini e já compramos as passagens de trem (Frecciarossa, 300km/h) para Nápoles, onde seguiríamos viagem.

Voltamos para apartamento, tomamos um banho, descansamos um pouco e fomos escolher um bom restaurante pra jantar e comemorar o niver da Gi. Pois é, nada fácil agradar a todos… depois de muita encrenca escolhemos o La Vacca M’Briaca (A vaca bêbada), sensacional ! Nenhuma novidade que comer bem na Itália é algo normal, mas alguns lugares se destacam, esse foi um deles.



Todos novamente mortos, cama.

09/dez - Roma

Terça era dia de conhecer a Città del Vaticano, saímos bem cedo, fomos quase os primeiros a chegar na fila. Antes fomos “assaltados” em uma padaria em frente ao museu do Vaticano, EUR 63,00 por um café da manhã da família (bom pros tansos aprenderem a perguntar os preços antes de pedir…). Bate papo com um casal de idosos viajantes italianos na fila muito agradável, muita troca de infirmações. 





Depois de visitar quase todo o museu, fomos até a Piazza San Pietro, visitamos a basílica, dessa vez fomos até as catacumbas (2011 estava fechada) e as crias subiram até a cúpula.




Andamos pela Via della Conciliazione até o lindo Castel Sant’Angelo, que também estava fechado hehe. Mas tudo bem, faz parte, visitamos outros castelos na viagem. Pegamos o Bus Tour Roma e passamos por vários outros locais da cidade, descemos lá pela Via del Corso, pra delírio das mulheres. Uma pequena amostra do que elas iriam ver com calma no retorno a Roma.
Na volta paramos num mercado, algumas compras e fomos descansar pois iríamos viajar cedo no outro dia.

10/dez - Roma até Pompéia

Saímos ainda escuro, 6h30 da manhã, com as malas nas rodinhas cada um se virou até o metro, depois pegamos o trem as 7h30. O trem bala foi tranquilo, como sempre, mas pra variar em Nápoles deu problema nas passagens pra Pompéia. Comprei outras, algo bem barato (EUR 12,00). As crianças ficaram impressionadas com a quantidade de pituca de cigarro no chão, perto dos trilhos. Os italianos fumam demais, e Nápoles é muito suja.



A aventura do dia não terminou aí. Os trens antigos (velhos) da linha que pegamos estão com o mapa das estações errado, desatualizados. Tem duas estações, uma Pompei e outra Pompei Scavi. Paramos na errada pra variar. Quando percebemos que tínhamos passado paramos na próxima estação, abandonada !!! Ninguém, nenhuma alma viva… saímos em direção a rua, viela melhor dizendo, e fomos andando. Depois de andar um bom tanto vi uma segnora fechando o portão da casa, arrisquei pedir informações torcendo por uma ajuda. Perguntei como fazia pra voltar pra Pompéia, ela indicou o caminho, perguntei se era longe, ela disse que sim (5 km), perguntei sobre taxi ou ônibus, disse que não hehe Aí o anjo ajudou, me pediu “un attimo” e voltou com a chave do carro pra nos dar uma carona até o centro. Muito simpática, fomos conversando, disse ser o sonho dela visitar o Brasil. Mancada nossa, perdemos a oportunidade de trocar endereços, mesmo que de email.

Nos acomodamos em um hostel bem legal, todo novinho, bem localizado, o B&B Eco. Já era hora do almoço e fomos comer na Osteria Peppino, peixes e frutos do mar assado, massas, tudo muito bom.




Seguimos para passar a tarde na Scavi Pompei, dessa vez fizemos quase toda a ruína, fantástica. Na volta paramos numa doceria e experimentamos pela primeira vez o Cannoli siciliani, muito bom, a massa parece de um biju, mas ainda gosto mais do Cannoli de Lucca que é de folhado.





A noite fomos jantar num restaurante sensacional, a Trattoria Add’u Mimi, além da comida formidável o destaque foi pro ambiente, simpatia do dono e as sobremesas. Torta Ricotta e Pera e um Baba ao rum.



11/dez - Pompéia até Assis

Na quinta bem cedo depois do café, servido na cafeteria ao lado do hostel, fui pegar o carro na Hertz, como já esperava tivemos um upgrade (sempre que se faz aluguel com todos os seguros eles dão um upgrade). Um 500L+, muito legal, diesel, automático. Ali presenciei o atendente falando ao celular em dialeto napolitano, Dio santo, non capisco niente !!!

Fizemos uma pequena mudança de planos da viagem, e aos pedidos insistentes da Giorgia fomos fazer a Costa Amalfitana. Muitas curvas num visual deslumbrante, que acabou amarelando a Gi, enjoou!  Ma ela curtiu muito a paisagem.






Italiano dirige mal, muito mal… vimos de tudo pelas estradas e ruas, caminhão com placas voando pela A1, carro parando no meio da autoestrada para manobrar, excesso de velocidade em quase todas as vias.

Risada do dia: tiozinho se ofereceu pra tirar foto de nossa família em um mirante perto de Amalfi, agradecemos, depois fui ver as fotos, ele ficou apertando o botão e tirou mais ou menos umas 50 fotos hehe



Chegamos já de escuro em Assis, a vista é magnifica pois tanto a Basílica de São Francisco de Assis quanto o forte ficam iluminados. Fomos procurar um hotel pois esse era o única dia que não reservamos nada pois não sabíamos ao certo onde iríamos dormir. Hotel La Terraza, já na parte alta da cidade, bem aconchegante, com restaurante com boa comida. A noite já percebemos que o frio estava começando a aumentar por ali.

12/dez - Assis até Padova, passando por San Marino

De manhã o carro estava tomado por gelo, tivemos que jogar água quente no vidro pra liberar a visão.




Fomos conhecer um pouco da belíssima Assis. Visitamos o túmulo de São Francisco de Assis que fica na basílica. Passamos pelo forte, mas não entramos pois tínhamos bastante estrada no dia.








San Marino é muito linda, visitamos a cidade histórica, a Torre de Guaita, o castelo medieval. Almoçamos ali mesmo com uma vista deslumbrante de todo o vale e do mar Adriático. 




Seguimos pela autoestrada A3, velocidade média de 130 km/h, pessoal anda bem por lá.
Como chegamos já final da tarde fomos pro hotel, Crowne Plaza Padova, muito bom, o melhor da viagem. Destaque pro café da manhã, quase um almoço. Arrumamos as coisas, tomamos um demorado banho e depois fomos procurar um restaurante. O escolhido foi o L’Abbuffata uma pizzeria muito boa, bem local, nada turística.

13/dez - Veneza

Pegamos a van do hotel e depois o trem até Veneza. Passeio agradável pelas belas paisagens. 



Veneza é surreal, surpreendeu a todos. 



Nada de feder como muitos dizem. Logo que chegamos pegamos o vaporetto (ônibus fluvial) e fizemos um trecho do canal principal, da estação Santa Lucia até a Piazza San Marco. O segredo é sair do óbvio e entrar nas vielas, percorrer os labirintos e conhecer a verdadeira cidade. 





Ali tivemos a oportunidade de entrar em uma loja de máscaras que o artista pinta na hora, um senhor que já tem o mesmo ponto a mais de 50 anos. Depois dar uma tirada de sarro dos 7 x1 (Brasil x Alemanha) nos contou que viu nesses anos as mudanças dos consumidores, que os Brasileiros eram poucos ultimamente, mas que os Russos e Chineses são os mais gastões. A comida por lá é bem cara, comemos um lanche em uma das ruas e doces (eu comi um Marron Glace, doce de castanha portuguesa caramelizada).


Voltamos para Pádova (Pádua) e fomos jantar em um restaurante local muito especial. A comida era divina, pedimos Scargot de entrada (claro que a Mi não comeu…), Bacalá, polenta, Fegato (o melhor fígado que já comi).

14/dez - Pádova até Badia

Aqui começou outra viagem! O frio agradável passou a branco neve, a arquitetura italiana moda para a tirolesa, outras comidas, dialetos e línguas. É a região Trentino Alto-Adige.

Pegamos um caminho alternativo por recomendação da amiga da faculdade Patri (italiana nascida em Pádua e agora paulistana). A primeira parada foi em Bassano del Grappa, uma graciosa cidade medieval aos pés do monte Grappa que já é entrada para as Dolomites. A ponte Vecchio, coberta e toda de madeira  sobre o limpíssimo Rio Brenta.





Muitas fotos claro e depois começamos a subir em direção ao Sacrário del Grappa. 



Ali começamos a ver gelo na beira da estrada, foi aumentando, lagos congelados, cerração. Na estrada, nas encostas tem umas espécies de buracos, cavernas encravadas nas rochas ao nivel da estrada, creio que sejam refúgios no caso de ser pego desprevenido pele neve farta. 




No sacrário já era tudo branco, neve… e para nossa sorte começou a nevar, de leve, mas muito legal. É um memorial militar com ossários da primeira guerra mundial. Tem um lado que são dos italianos e do outro lado Austro-Hungaro, gigante, muito lindo, mas como estava nevando e a visibilidade prejudicada não conseguimos aproveitar ao máximo, faz parte. Mas encontramos o túmulo do Peter Pan ! 



Ali já vimos o quanto é difícil andar na neve, escorregadia e perigosa.



Legal a quantidade de ciclistas e corredores mais velhos que sobem esses montes, no frio intenso, íngremes, muitas vezes sozinhos. Alguns vão com cães, que podem ajudar no caso de algum problema. Eles cuidam muito da saúde.
Paramos ali mesmo no que eles chamam de refúgio, uma lanchonete restaurante, bastante gente se aquecendo, maior parte ciclistas e corredores. Uma estante com algumas peças da primeira guerra encontradas nos montes. Uma me chamou atenção, uma lata de azeite de oliva Bertolli de Lucca, igual a que eu tenho em casa que era do meu avô. Os Bertolli eram amigos do meu avô, ajudaram muito a família na época da guerra. Aquilo realmente me emocionou.


   

Comemos muito bem, cervo com polenta, minestra e gnochi, tudo bom demais.

Dali seguimos para Badia, que já fica a 1350 m de altitude, bem ao lado da Dolomitas, já tinha uma considerável camada de neve nos montes.



Lago congelado

Reservamos uma pousada, que mais parecia uma cabana, Appartamenti Sotgherdena. Muito legal, novinha, confortável, toda preparada para as baixas temperaturas, com cozinha e sala. Ficava em cima de um bom morro, só mesmo de carro pra chegar nela, mas compensava pela maravilhosa vista da região.




A cidade é padrão tirolês, mais alemão que italiano. Comida forte de inverno montanhês, bons vinhos. Paramos em um supermercado e fizemos algumas compras de guloseimas para as duas noites. Também fomos em uma loja de esportes de montanha, bastante coisa boa que usaríamos em nossas viagens de moto no frio. Legal lá foi encontrar uma atendente brasileira, de Criciúma SC, veio nos receber pois ouviu nosso português.


Gordices...

Que noite de sono gostoso. 

15/dez - Canazei

Acordamos com um belo frio, cerração, neve, gelo tudo que tínhamos direito no pacote hehe Fomos visitar Canazei. 



Subimos pela Funivia (teleférico) até a segunda estação novamente. Em 2011 não seguimos pois era verão, estávamos de bermuda e lá em cima a temperatura era abaixo de 10 graus, dessa vez a Giorgia, teimosa, não foi com sapato apropriado, meia fina, e é claro que quase congelou os pés. Mas valeu a vista, dessa vez com muita, muita neve. 




A noite fomos curtir a região, jantamos num restaurante local bem agradável de boa comida e tranquilo. E cama.

16/12 - Badia - Maranello

Saímos cedo, acho que até cedo demais pois o frio era maior do que deveria. Fomos em sentido a Ortisei. Toda entrada de um Paso tem uma placa sinalizada com luzes que mostra se a pista está aberta ou não, me certifiquei que estava verde e toquei em frente. Conforme fomos subindo a paisagem foi mudando, ficando mais branca, mais neve, mais neve, a pista começou a ficar branca dos lados. 



Fui olhando os carros que vinham de lá pra ver se estavam ou não usando correntes na roda, não estavam, então continuei. 



Conforme fmos chegando aos 2mil metros de altitude a pista era só gelo, esquece freio, ao encostar já entrava no ABS. O carro era a diesel e automático com troca na borboleta do volante, ótimo pois fui controlando no motor, hora em primeira hora em segunda marcha, não mais que isso para no máximo 15 km/h, e uma cueca toda suja… Nem daria naquele momento pra colocar as correntes pois o passo mal passa um carro na pista, não tem acostamento. 



Assim rodamos uns 40 km, mas sem nenhum susto real, em nenhum momento senti que poderia estar colocando em risco a família, apenas um situação totalmente nova, nervosa e inesquecivelmente legal !

Aproveitamos para passar do outro lado do Lago de Garda, lado oposto ao que fizemos em 2011. O tempo não ajudou muito, estava bem nublado, garoa fina, mas a beleza é única, mesmo molhada.




Chegamos em Maranello pelas 14h, chovendo. Lucca já ficou maluco pois tinha possibilidade de não conseguirem andar de Ferrari. Graças tudo deu certo, pegaram uma Ferrari California, Lucca e Giorgia foram dar uma volta com o motorista deles. Claro que curtiram demais né, sem noção. 



Depois eu e o Lucca fizemos uma visita ao Museu Ferrari.



Ficamos no Maranello Village, hotel bem estruturado, quartos amplos e modernos, bem localizado. Fomos jantar numa bem pequena cantina, mas muito caseira e acolhedora. Padrão da viagem, comer bem e ser bem atendido.

17/dez - Maranello até Lucca

O caminho que escolhi pra ir pra Lucca foi legal, serras lindíssimas com milhares de curvas, só fiquei imaginando de moto como seria… 







Passamos também por Carrara para mostrar as crias as montanhas de mármore. 9h30 já estávamos em Lucca.
Fomos para o B&B Lucca Porta Sant'Anna, posada que escolhemos, bem simples e acolhedora. A escolha foi principalmente pela proximidade com os muros da cidade, facilitando a visita.
Estar em Lucca, com a família foi algo muito especial, toda uma história de família. O Lucca se achando por estar em Lucca hehe
Visitamos a casa em que meu vô morou, a Via dei Paladini, e depois fomos para a vila romana medieval. Visitamos as igrejas, praças. 



Casa da Famiglia Paladini em Lucca

As crianças subiram a Torre Guinigi, umas comprinhas e depois fomos jantar. Ah, não poderia deixar e comprar meus amados cannoli de Lucca !


Torre Guinigi e sua árvore secular


Chiesa di San Michele in Foro

ao fundo a Piazza dell'Anfiteatro




Muros visto de fora


18/dez - Florença

Acordamos bem cedo, o dono da pousada nos deu uma dica valiosa, pegar o ônibus para Florença seria melhor que trem. Nos deu carona até o local da saída que fica numa das portas da cidade, na parte interna. 

Aproveitamos para um passeio matinal pelos jardins do muro.



Grata surpresa Florença ! Achamos que fosse uma cidade muito grande, tipo Milão, engano. Linda, deslumbrante melhor dizendo. Grande sim, mas se respira cultura nela. A orla do Rio Arno é deslumbrante, o reflexo dos prédios seculares nas águas impressiona. 



Ponte Vecchio, Igreja de Santa Croce com os túmulos do Galileo e do Michelangelo, foram outras atrações legais.




Destaque para o Palácio Pitti com seu jardim imenso e os museus e exposições. 



No almoço eu pedi uma gigante Bisteca Fiorentina, vem gritando de tão mal passada, mas mesmo assim é suculenta. 
A Mi teve um piriri e ficou boa parte do passeio atrás e dentro de banheiros, não foi fácil. 
No retorno ao ponto de ônibus passamos uma praça onde estava tendo uma feirinha de alimentos do mundo, muito legal. Optamos pelas alemães, sei lá por que hehe



eisbein !

Retornamos já escuro pra Lucca.




19/dez - Lucca até Roma

Ciao Ciao Lucca, 360 km até Roma, autoestrada, sem muita atração. Chegamos pelo meio dia, fomos pro hotel, bem no centro quase ao lado da estação Terminni, Piram, já entreguei o carro na locadora e fomos passear. As farfallas já estavam alvoroçadas para as compras. Então fomos até a Via del Corso, as duas ficaram por lá e eu e o Lucca fomos passear. Andamos por muitos lugares, Piazza Spagna, Villa Borghese e um maravilhoso pôr do sol com vista pra Roma antiga.





Fomos jantar num restaurante alemão, Lowenhaus (casa do leão), comida da montanha e ótima cerveja.



20/dez - Roma

Último dia, preparamos nossas malas, tomamos um bom café da manhã, deixamos tudo no hotel e fomos passear. O avião era só início da noite então tivemos muito tempo.

Aproveitamos pra visitar alguns pontos que não conhecíamos ainda, Mercado de Trajano dessa vez por dentro com seu pequeno museu, sua sacada com uma vista quase 360º de Roma.




Depois fomos ao Teatro de Marcelo, prédio roma 17 a.c, depois na era medieval fortificado por dentro, essa mistura é deslumbrante. 




Seguimos a beira do Rio Tibre, descendo pela via que fica as suas margens, até a Ilha Tiberina. A folhas secas de Álamos, o rio Tibre com sua água esverdeada, as pontes seculares, formam uma combinação incrível.




Bocca della Verita foi o desafio das crias, colocar a mão lá e não ser arrancada foi uma surpresa… 



Passamos ainda pelo Circo Massimo e fomos procurar um restaurante, Il Giardino Romano, que fica no Guetto, bairro judeu de Roma. Ótima comida !




Assim praticamente terminou nossa viagem, depois vem todo aquele blá blá blá de retorno. Destaque para as fotos com o simpático Davi Luiz no aeroporto e as bagagens retidas na alfandega de São Paulo, mas liberadas depois de perdermos o voo.